Segundo as runas na leitura da bruxa,
Os juros esdrúxulos rumo ao cume e os números voluptuosos emolduram as urnas
O matuto impune perdura qual abutre no púlpito
E o cardume de gatunos corruptos triunfa
Juras na tribuna figuram qual recursos de conduta
Abundam calúnias, pedregulhos, macumbas
O orgulho chafurda no perjúrio da bússola sem gume
Nenhuma culpa, nenhum escrúpulo
Afundam a cultura e o rumo
Por costume, pulsam perguntas, dúvidas, repúdio, repulsa
O futuro madruga soturno sob nuvens plúmbeas
Mas segundo Antunes, o pulso ainda pulsa.
Oba! Tem ritmo, tem música e tem trava línguas.
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