Que lindo cãozinho!
É seu? Claudionor? É um lindo nome para um animal.
Eu? Acho lindos,
gosto mesmo, é um amor incondicional. Ah, se os humanos amassem uns aos outros
como os cães, não concorda?
Sim, a relação que
se estabelece é belíssima. Me emociona muito. E eles são charmosos, afetuosos,
dedicaaaados!
Eu? Não, não tenho.
Moro em apartamento. Vida louca, sabe? E faz cocô, fica o cheiro… A gente pisa
no caminho para o banheiro à noite.
Pois é.
Também tem o preço
da ração, da consulta, da tosa, do medicamento. Tá tudo pela hora da morte.
Pegar o Claudionor
no colo? Não, obrigada. Estou de roupa preta.
Ah, não solta pelo?!
É, mas tenho alergia, melhor evitar. Fico inchada, os olhos lacrimejam, eu
espirro, fungo, tusso. Um horror. E feridas se abrem nos braços. Pústulas!
Não, prefiro também
não passar a mão na cabeça.
Que é isso? Ele tá
babando? Argh... Pára, cachorro, não chacoalha essa cabeça. Ai, minha calça de
veludo!
Você não se importa de limpar? Toma um lenço... Você pega na baba, não
pega?
É, é uma linda relação
que se estabelece. Que amor ele é, não?
Ai, não, não sobe na
minha perna. Ei, ele me agarrou. O que ele tá fazendo? Larga, cachorro tarado!
Tô fora!
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